Adormeço sono-te
Aborreço-me calma-me
Reconheço-te cheiras-me
No pescoço pingo-me na
exactidão imersa vontade-te
Vontade-me
Por aí se caminha, uma aberração adormece
enquanto te podia fuder
Fuder-me, fundir os umbigos
Os umbigos, recordemos quando corríamos desajeitados
e curiosas fungávamos
tudo
beijávamos algo e olhávamos tudo com profundidade, desinteresse e
éramos observadas pelas nossas próprias
vivas
olhávamos o sexo uma da outra
fazemos sexo no outro, hoje
que dorme
ouve-me o coração
ouço e saboreio-te a expiração.
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