Que a coragem me engula. Que o tempo. Que o calor morra, que o livro acabe, que o fogo se derreta e extinga! Que os sentidos se apaguem e com eles, que o passado seja mera memória. Que eu me deite no chão frio do dia e permaneça e Que eu, eu resista à sede desértica de estar bem entretido. Que eu resista ao que tem que ser feito e aos limites que criei. Que as exigências me façam cair, que o chão me receba latino em matéria morta. Que eu entre em decomposição assim. Assim, assim que resolver conflitos, Assim que o inverno chegar, bem antes, assim que os caminhos distantes se tornem suportáveis.
Que a plenitude traga o eterno.
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