top of page

Demónio

  • Foto do escritor: a.Ves
    a.Ves
  • 14 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Que a coragem me engula. Que o tempo. Que o calor morra, que o livro acabe, que o fogo se derreta e extinga! Que os sentidos se apaguem e com eles, que o passado seja mera memória. Que eu me deite no chão frio do dia e permaneça e Que eu, eu resista à sede desértica de estar bem entretido. Que eu resista ao que tem que ser feito e aos limites que criei. Que as exigências me façam cair, que o chão me receba latino em matéria morta. Que eu entre em decomposição assim. Assim, assim que resolver conflitos, Assim que o inverno chegar, bem antes, assim que os caminhos distantes se tornem suportáveis.

Que a plenitude traga o eterno.

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
all lago

All está cheia de amor! Algo está cheia de love!

 
 
 
Querer Queer Country

A revolução a revelação da paneleiragem só se completa no rural, quando rural cigano quando rural plantio quando rural baldio quando o...

 
 
 

Comments


bottom of page