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Türme

Türme é um laboratório experimental em dança contemporânea que é feito na totalidade ao ar livre. É o corpo a adaptar-se ao meio e não a adaptação do meio, para que o corpo dance.

É bastante recorrente nos processos criativos em artes performativas/dança contemporânea o trabalho ser feito num estúdio, neutro, sem relevo ( pobre em estímulos) e fechado. Sendo todas as condições controladas e criadas pelo artista para servir a criação, tendo o criador controlo absoluto do que entra e não entra no processo; ou seja Sem a vulnerabilidade e o “perigo´ que o meio natural nos proporciona, do espontâneo, independente e sensível.

Experimentamos práticas artísticas em contexto selvagem, que tanto o habitam de uma forma independente, usando-o apenas como meio; como pretendem e exploram esta(s) relação(ões), procurando o seu desenvolvimento e conhecimento mútuo (corpo/meio). Pomos o corpo em contacto directo com o exterior, o clima, a vida selvagem toda a duração do laboratório, nas práticas, no sono-

acampamos, nas deslocações- caminhamos e o usamos a bicicleta etc.

Proponho vibrar e comunicar (/com) ruralidades. Respirar e beber, habitar e integrar com ecossistemas complexos.

Vamos por aqui porquê?

Selvajaria? Vontade? Sintropia?

Será “falta de condições”? E quando não as há? Será a não tecnologia condição? O que são as condições?  Como criá-las? Será o corpo a condição? E se for apenas o corpo a condição? E o encontro? Que espaço contemporâneo/selvagem é este e como dançar/cantar/viver lá o corpo? O que acontece a estas práticas aplicadas num sopé, num rio, numa gruta?

Türme Intensive                20 a 24 Agosto 2018. Torres Novas

Türme 0.1                       19 a 23 Setembro 2018. Torres Novas____________________________________________Com participação especial de                                                                                                                                                                         Robert Junqueira - Filosofia                                                                                                                                                                           Zélia Sakai - Ecologia

(English)

Türme is a experimental laboratory in contemporary dance that is made completly outdoors. It is the body adapting to the enviornmet and not the adptation/control of the enviornment so that the body dances. 

It is really common in performing arts/contemporary dance that the artistic process happens in a studio, neutral, flat (pour in stimulis) and closed. All the conditions are controled and set by the artist to serve the criation, having the absolute control of what comes in and what doesn´t in the process; without the vulnerability  and the "danger" that the natural enviornment offers, of the spontaeous, independent and sensitive.

We experiment artistic practices in wild context, that inhabit it idependently, using it only as a medium; as we intend to explore this relation(s), looking for its mutual development and knowledge (body/enviornment). We put the body on direct contact with the exterior, the climate, the wild life, all laboratorium duration, in the practises, in sleeping - we camp, in travel - we walk and bike etc.

We propose to vibrate and comunicate with ruralities. Breath and drink, habit and integrate with complex ecossystems.

Why we go here?

Savagery? Will? Sintropy?

Is it "lack of conditions"? And when there are not? Is no technology a condition? What are conditions? How to creat them? Is the body a condition? And if only the body is the condition? And the meeting? Which contemporary/wild space is this and how to dance/sing/live the body there? What happens to this practises aplied in a foothills, in a river, in a cave?

Türme Intensive                      20 to 24 August 2018. Torres Novas

Türme 0.1                             19 to 23 September 2018. Torres Novas___________________With special guests; Robert Junqueira (philosophy) and Zélia Sakai (ecology)

Nasce a mente água, da gruta

‘Flores horizontais’

Decisões que deixam e fazem acontecer

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