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Lebensreform

Sinopse: O ponto de partida para a criação desta peça foi Rudolf von Laban, as considerações de Laurance Louppe sobre ele, o contexto sócio-cultural em que este viveu, assim como a sua biografia e o seu trabalho, nomeadamente quando viveu no Monte Vérita.

Lebensreform, traduzido do alemão, significa literalmente "reforma vida"; este foi um movimento social alemão e suíço, dos finais do século IXX

ao inicio do XX. Caracterizava-se pelo regresso a natureza, criticando e resistindo ao processo de industrialização e urbanização, pela abstenção de tabaco, álcool, drogas e vacinas, eles defendiam uma alimentação com produtos integrais, o vegetarianismo, a medicina natural, a vida em comunidades isoladas, o nudismo, a agricultura bio/ecológica. Uma dessas comunidades situava-se no Monte Vérita. Este teórico e investigador do movimento e da dança viveu e trabalhou no Monte Vérita. Foi lá que conheceu e foi professor de Mary Wigman. A dança moderna talvez precisa-se dessa oxigenação e espaço para investigar, amadurecer e afirmar-se, longe do ruído, do classicismo urbano e da guerra.

 

“O corpo são, realizado, construído com esquadria tem uma linguagem mais sincera e mais pura; e fala do sentido da terra”*. Assim falava fauno. Mas entre aquele monstro e nós há um abismo? Tem que ser extinto como um incêndio. Energia elétrica. Deixai-vos iluminar. “É como se o objeto contivesse uma partitura invisível das pressões, dos lances, dos transportes e dos cortes que lhe deram existência”**

*Friedrich Nietzsche

**Rudolf von Laban

 

Criação, Luzes e figurinos: a.Ves

Co-criação: Mercedes Alves e Kristina Tsupryk

Interpretação: Kristina Tsupryk (ou Beatriz Pereira), Mercedes Alves e a.Ves

Música: Nat king cole - “nature boy”; Claude Debussy- “Prélude à l´Après-midi d´un faun”

Duração: 14min (aproximadamente)

Criado para o projecto “Blackbox ” de “O corpo da dança” sob direção artística de Marta Tomé 

Apresentações:
_1 de março de 2017 no Teatro Virgínia (estreia) 
_21,22 e 23 de julho de 2017 (adaptado_site-specific) Jardim do Convento do Carmo, Torres Novas
_ 23 de Setembro de 2017, (adaptado_site-specific) Festival Materiais Diversos, Alcanena

(English)

Synopsis: The initial point for the creation of this piece was Rudolf von Laban, Laurance Louppe considerations about him, his biography, his work and socio-cultural context, especially while living and working at Monte Verita. Lebensreform, translated from Germany, means literrally "life reform"; this was a german and swiss social movement from the end of the IXX century to the earlier XX. It was about returning to nature, oposition and resistance to the process of industrialization and urbanization, the abstency to tabacco, alchool, vacines, they ate whole food and vegetarian diet, practised the organic agriculture, nudism and lived in isolated comunities. One of that comunities was situated in Monte Vérita. This dance and movement theoric and researcher lived and worked there. It was there that he met and was Mary Wigman teacher. Maybe modern dance needed that oxigenation and space to mature and afirm itself, far from the noise, the urban classisism and war.

Creation, Lights and figurines: a.Ves

Co-creation: Mercedes Alves and Kristina Tsupryk

Interpretation: Kristina Tsupryk (or Beatriz Pereira), Mercedes Alves and a.Ves

Music: Nat king cole - “nature boy”; Claude Debussy- “Prélude à l´Après-midi d´un faun”

Duration: 14min (approximately)

 

Created for the "O Corpo da dança" project "Blackbox" - artistic director Marta Tomé

Presentations:

_1 March 2017 - Teatro Vírginia, Torres Novas (premier)

_21, 22 and 23 July 2017 (adapted to site specific) Convento do Carmo garden, Torres Novas

_23 September 2017 (adapted to site specific) Festival Materiais Diversos, Alcanena

Fotografias/Photography: João Reis, Yaryna Vydoynyk, Nancy Brígida, Cláudio Gonçalves e Anabela Cararzedo

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